O que vai ficar na história será a fragorosa derrota do “populismo demagógico de esquerda” na América Latina
A mídia petista iniciou desmanches para que os historiadores, a ela simpáticos, escrevam teses sobre a injustiça do impeachment, falseando a história. Há livros que colocam D. Pedro II e o período monárquico do Brasil sob luzes douradas. Tenho para mim que foi um monarca apático e sem visão de futuro. Durante todo o período monárquico de D. João VI, passando por Pedro I e Pedro II, o país se manteve agrário e hostil à industrialização, nos atrasando um século em relação aos Estados Unidos.
A Primeira República continuou na mesma toada. A política do café com leite (São Paulo e Minas) manteve o país na pasmaceira de vender produtos primários e importar industrializados. Somente a indústria leve, têxtil, calçados, alimentícia, teve vez. E podia ser diferente? Claro que sim! Os americanos, nos oitocentos, fizeram uma guerra civil para destruir o agrarismo dos sulistas baseado no escravismo e na produção de produtos primários
A partir da revolução de 1930,o Brasil moderno começa a surgir com Getúlio Vargas, criador da CSN, da CLT e da Petrobras, seja o ditador de 1937 a 1945, seja o presidente eleito já na segunda metade do século passado, cuja trajetória terminou em suicídio. O idiota senador Requião chegou a comparar as forças antigetulistas àquelas que derrubaram Dilma. Getúlio reprimiu a Intentona Comunista. Dilma queria tornar o país comunista, (aliada do socialismo do século 21 do falecido Hugo Chaves, que desgraçou a Venezuela…).
Juscelino é uma unanimidade: 50 anos em 5. Foi democrata e empreendedor. Entregou a faixa a Jânio Quadros, um farsante mentiroso e “moralista”. Em 1961, após Jânio renunciar, pensando que o povo reclamaria sua volta, assumiu Jango Goulart, do PTB(deposto pelos militares em1964). Estes criaram o tripé: capital estrangeiro + mais capital do Estado + capital privado nacional, na época do “milagre econômico”. Sarney, egresso da ditadura, governou às pressas após a morte de Tancredo. Foi vencido pela inflação e nada fez. FHC já assegurou seu retrato de governante moderno simpático, ético e liberal.
Lula e Dilma entrarão para a história como mentirosos, corruptos e demagogos. Unificaram as correntes da esquerda mais festiva e a crítica das Américas. O avanço social sob Lula – com programas sociais caríssimos – começou a desmanchar se em 2010, com o endividamento do povo pelo maior surto de crédito de incentivo ao consumo
Os quatro anos de Dilma no primeiro mandato e primeiro do segundo destruíram o que restava de positivo. Cinquenta milhões de brasileiros, contando com os quarenta que dela saíram, voltaram à pobreza. A classe “C” virou “D” ou “F”. A classe “B”, senão estiver desempregada ou devendo, já ingressou na classe “C” ou “D” faz tempo. A renda per capita do brasileiro recuou 14% e o PIB cairá de 2013 a esta parte 10%. De 6ª economia passamos a ser a 8ª do mundo. O desemprego chegará a 15% do PEA!
Como povo sem emprego, saúde e educação, os intelectualoides alienados da esquerda inventam que o impeachment será “uma mancha na democracia brasileira”. É o tipo de conversinha de quem apostou em cavalo manco e saiu do hipódromo imaginando tramoias nas cocheiras do turfe
O que vai ficar na história será a fragorosa derrota do “populismo demagógico de esquerda” na América Latina, nos inícios do século 21. Pela ordem em que estão sendo derrocados, temos uma cronologia. Por primeiro o Paraguai, que impediu Lugo, depois a Argentina, em seguida o Peru. Agora o Brasil, e logo mais a Venezuela, em seus últimos estertores. Seguir-se-ão a Bolívia e o Equador, não se sabendo quem cairá primeiro. Cuba, coitada, mal dá conta de ajudar a Nicarágua, aliada de Lula (Daniel Ortega).
Ficará na história a opção do Brasil pelo liberalismo econômico, com programas verdadeiros para acabar com as desigualdades através da educação, como nos EUA, na Europa e na Ásia, sem falar na solidificação da democracia representativa e nas reformas estruturais, a política, a administrativa, a tributária, a trabalhista e a previdenciária, coma assunção das classes urbanizadas nas grandes e médias cidades do país.
A Lava-Jato precede a tremenda sova que será aplicada à classe política atual, que se não mudar será apeada do poder pelo povo exausto do modelo político vigente, oligárquico e corrupto, incluindo o PT e seus asseclas.
O PT destruiu o país por inépcia e corrupção. Será castigado nas urnas, pelo tempo e nos livros de história, como o Getulismo, muito mais forte, que nada representa para as gerações atuais. Por ora o nome do PT é protesto e tristeza
O PT teve com Dilma o pior desempenho do planeta, perdendo só para a Venezuela. O povo quer pão e emprego.
Não é Temer quem tem que nos salvar. A elite brasileira é folgazã. Nós é que temos de ajudá-lo a salvar o Brasil. Aqui o governo é o faz-tudo. Nos EUA é o contrário. A ênfase é na livre iniciativa, nas pessoas, na sociedade civil. Precisamos mudar.
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