Temos impeachment porque a inepta, temerária e ignorante presidente não quis renunciar. Quanto mais insistir em ficar, pior será para o país, o povo e para ela mesma.
A presidente afastada fraudou as leis orçamentária e de responsabilidade fiscal, em 2015 inclusive, embora já viesse fraudando as leis referidas com a tal “contabilidade criativa”, iludindo a nação e seus eleitores, desde sempre. Meteu a mão em dinheiro alheio, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) do BB, da Caixa, da Petrobras, do BNDES, para cobrir despesas do governo. Ao soar o alarme do Tribunal de Contas da União (TCU), continuou a emitir decretos não numerados autorizativos de gastos suplementares sem autorização do Congresso, como se ainda fosse a tsarina da Polop e do VAR-Palmares, que lutavam pelo comunismo e não pela democracia.
Está sendo democraticamente afastada da Presidência. Nós, o povo, por nossos representantes (116 milhões de votos somados) a apeamos do poder, sem ligar para os “chicos” e parte minoritária dos “artistas” deste “país tropical”, mediante lei demorada que só faz aumentar a insegurança econômica do país.
Dilma foi um fracasso total. Em todas as presidências do Brasil, incluindo o período militar, de exponencial crescimento, desde o fim da 2ª Guerra Mundial (1945) o país cresceu o Produto Interno Bruto (PIB), exceto com Collor, menos 1,7% e com Dilma, menos 6,5%. Sua incompetência é monumental, o ponto fora da curva. Mesmo sem impeachment já não tinha mais apoio popular nem parlamentar e, portanto, perdera as condições políticas para governar. Temos impeachment (perda de tempo) porque a inepta, temerária e ignorante presidente não quis renunciar. Quanto mais insistir em ficar, pior será para o país, o povo e para ela mesma. O jogo está jogado. Não tem volta.
Ouça, Sra. presidente, seu conselheiro Delfim Neto no Valor Econômico dias atrás, e renuncie: “No setor privado é crime o acionista majoritário do banco que nele toma emprestado. Nesse caso, a pena é a intervenção do Banco Central e um processo criminal, que pode condená-lo à restrição da liberdade. Na esfera pública, relações incestuosas entre o Tesouro e suas empresas é taxativamente condenada pela Constituição. (…) É verdade que sempre foram realizadas, mas num nível mínimo aceitável justificado pela complexidade da relação entre os bancos públicos e o Tesouro Nacional. O que causou estranheza foi o abuso: o escandaloso nível que alcançaram revelado pelos dados do Banco Central. Para elas chamara a atenção o Tribunal de Contas da União. O erro foi reconhecido, aliás, pelo próprio Executivo que o sanou ‘a posteriori’ de uma só vez, assumindo implicitamente a violação constitucional”. E completa: “Os verdadeiros motivos de impeachment foram: 1º) uma queda de 6% do PIB entre o primeiro trimestre de 2015 e o seu homólogo de 2016; 2º) um preocupante aumento do desemprego, que já atinge 11 milhões de trabalhadores; 3º) um desequilíbrio fiscal que gerou um déficit de 6% do PIB em 2014, 10% em 2015 e ameaça repetir-se em 2016; 4º) uma dinâmica preocupante da relação dívida bruta/PIB que pulou de 52% ao final de 2013 para 67% no final de 2015 e ameaça – se nada for feito – atingir 80% em 2017 e, por último, mas não menos importante, 5º) a constituição de passivos contingentes de valores ignorados graças às incertezas introduzidas pela contabilidade ‘criativa’ a partir de 2012. A derradeira razão do impeachment é um triste fato: os seus votos mostraram que Dilma perdeu as condições necessárias para retomar o seu protagonismo e voltar a administrar o país”. A isso o PT chama de “golpe”. A ser assim, abençoado golpe. O PT nos levava para as profundezas do inferno econômico e social.
A história não se curva às nossas vontades. Os petistas parecem baratas tontas, sem reflexão! Não apenas tontas, mas que adoram roer os torrões do doce orçamento do Ministério da Cultura (MinC). O ministério é um foco de subversão, que será reformado.
Chega a ser “non sense”, no país dos estados-membros da federação falidos, dos leitos de hospitais faltantes (20 mil foram extintos no período Dilma) e do desemprego crescente, ficarmos a discutir com esses egocêntricos se a cultura merecia ter um ministério ou uma secretaria federal de governo. É caso típico da “esquerda caviar”. Artigo bem posto de Rodrigo Constantino trouxe o comentário de um artista, o Sandro Rocha – trabalhou no filme Tropa de Elite, o mesmo que consagrou o falastrão Wagner Moura: “Como artista, posso falar. Só servia para contribuir com inúmeras mamatas de seis ou sete!! Para se conseguir aprovar um projeto ou se conhece alguém ou se tem que pagar propina. Eu mesmo desisti várias vezes, uma ilusão!! Não vai fazer falta e vai ajudar a economizar”… “Quem está gritando é quem bebia dessa fonte. Acabou.”
É isso mesmo. A oposição do PT é de fazer rir, querem cassar o Jucá. Não vi nada de mais. Diante do “grampo” Lula-Dilma, o que disse não passa de mera opinião pessoal sobre a Lava-Jato. Simples assim.
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