Nunca houve um ambiente tão favorável para o empresário investir, impulsionando a economia brasileira e melhorando a vida da população.
A maioria das classes alta e média no Brasil é liberal e detesta o falatório primário – para não dizer idiota – da esquerda brasileira, a começar por Marina Silva, a dissimulada; Ciro Gomes, o macho alfa; e Lula, cujo petismo sempre foi um lodaçal de corrupção. Discurso hipócrita, ânsia de mando, e políticas demagógicas para o povo, que vêm, de um jeito ou de outro, desde Ademar de Barros, de FHC, sem falar em Getúlio Vargas, o pai da CLT e do sindicalismo dos “pelegos”. Com um ano e 11 meses de governo, Michel Temer já fez mais por um país moderno, por um Brasil que já deveria ser assim, sem alarde, tirando-nos da recessão petista que nos custou três anos. O governo atual está proporcionando uma grande transformação na economia brasileira, maior que a de FHC. Teve coragem para adotar as políticas econômicas corretas e enfrentar os privilégios de grupos da sociedade.
O governo voltou a controlar a inflação; recuperou a credibilidade da política monetária, nomeando equipe técnica com total independência para cumprir o sistema de metas de inflação; impediu o desastre do desequilíbrio fiscal, revertendo a tendência de descontrole das finanças públicas; inicia ampla agenda de privatizações e concessões e realizou a reforma trabalhista, protegendo quem ajuda na criação dos empregos, o empresário; melhorou a governança das estatais com a nomeação de nomes do mercado, como Pedro Parente para a Petrobras; fortaleceu as agências reguladoras com regras claras. Por fim, foi para cima de bancos e seus juros de agiota, luta que continua.
Todas essas medidas proporcionaram a retomada da confiança e do crescimento econômico e, o principal, afastou o temor de uma reviravolta política que nos distanciasse da democracia para flertar com o sistema bolivariano. As projeções dos analistas para 2018 já chegam em 3% de crescimento para o PIB e inflação ao redor de 2,20%. Se continuarmos com esse modelo mais liberal, imagine o tamanho do ciclo positivo no qual o Brasil pode entrar.
Todo o debate sobre alterar as regras da Previdência trouxe a discussão do fim dos privilégios em relação ao setor público. O debate sobre o tamanho do Estado não está restrito ao mercado financeiro, já faz parte do cotidiano da população. Os pré-candidatos à eleição já estão perdendo o medo de falar sobre privatização e nós estamos prontos para eleger um candidato reformista e liberal. Essa crise mudou a narrativa das reformas e temos uma oportunidade única de avançar em uma agenda positiva que pode durar, no mínimo, mais 10 anos, desde que o próximo presidente seja liberal. O cenário externo ainda permanece benigno e o crescimento mundial deve continuar atraindo fluxos para os países emergentes, em especial para o Brasil. As commodities terminaram um grande ciclo de queda e, agora, esboçam iniciar uma recuperação. Um ciclo positivo de commodities pode ajudar a impulsionar a economia brasileira da mesma forma que ajudou o governo Lula.
O Brasil nunca conviveu com juro real baixo e inflação estável em um patamar compatível com outros emergentes de forma sustentável. Nunca houve um ambiente tão favorável para o empresário investir, impulsionando a economia brasileira e melhorando a vida da população. É um Brasil que sempre esteve no futuro como um sonho distante e que agora se torna realidade. O país do futuro tem tudo para ser o Brasil do presente, como disse nosso inspirador Luiz Eduardo Portella, com razão.
O que ainda nos atrapalha e espanta o mundo é o PT. Bastaram as pedras, ovos e tiros que a comitiva lulista levou no Sul do país para que os “esquerdinhas” aboletados no Executivo, no Legislativo, no Judiciário e na imprensa reabrissem pela décima vez o caso do Porto de Santos, com prisões desnecessárias e espetaculosas %u2013 antes criticadas por certos ministros, quando o PT estava na mira por crimes reais e não supostos. A mira é dupla: ofuscar o bom governo de Temer, jogando-lhe os laivos serpentinos da suspeita, para compensar a prisão de Lula. A mídia ignora os êxitos econômicos de Temer e põe em dúvida a culpa de Lula.
Como que por encanto, se esqueceram de que os presidentes da República não podem ser julgados por atos anteriores ao seu mandato. Por outro lado, por ser legal, a condenação em segunda instância do ex-presidente não ensejaria habeas corpus, este é para nos livrar de atos ilegais de autoridades públicas e não substitui o recurso ordinário de acórdão denegado no STJ. Bem que a Corte máxima negou o habeas corpus de Lula e evitou que estupradores, homicidas, feminicidas e latrocidas somente fossem presos após decisão dos tribunais superiores (95% dos recorrentes da 2ª instância são dessa laia). O STF se “politizou”. Deve ser substituído por Corte Constitucional, como na Europa, dizem muitos. A sessão que julgou o HC de Lula mostrou julgadores entrincheirados politicamente, salvo quatro exceções em 11 ministros.
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