A Europa preocupa. Há muito tempo existe um constrangimento estrutural. a excessiva dependência externa de recursos energéticos – gás natural, petróleo e carvão. A Europa sente que esses insumos seio essenciais para manter as atividades e a competitividade produtiva da indústria, os serviços e o bem-estar social, em especial no inverno.
Esta exposição da UE ficou mais evidente a partir da crise do petróleo de 1974, quando o oligopólio dos principais países produtores impôs preços historicamente elevados do petróleo, com instabilidade, incertezas e inflação. Esse novo cenário alçou d segurança energética e seus custos ao centro das preocupações económicas e políticas da UE.
Um ponto que impulsiona ainda mais a transição energética a posição russa de potência global, em flagrante disputa com os EUA. Em 2020, a Rússia foi o segundo maior produtor mundial de gás natural, com participação de 17%, versus 24% dos EUA. Nas exportações, a Rússia foi primeiro lugar, com 238 bilhões de metros cúbicos superando os EUA, segundo colocado, com 137 bilhões de m’. DO total exportado pela Rússia, se destinam à UE e, do total importado pelo bloco, 45,3% são de origem russa, enquanto apenas 6,6% provêm dos EUA.
A partir desse enquadramento analítico, económico e energético, entende-se que as sanções econômicas impostas à Rússia colocaram a UE em insegurança energética. De imediato, os preços de petróleo, gás e carvão subiram, sem previsão de reduções no curto e médio prazo e com variações abruptas derivadas da dinâmica da guerra, em cenário análogo crise do petróleo de 1974, reavivando a espiral inflacionária. As incertezas são ainda agravadas, pois não há, no curto e, possivelmente, no médio prazo, condições de outros países suprirem a demanda europeia de gás natural, inclusive por falta de infraestrutura logística e portuária.
Dessa forma, só resta UE adotar a “marcha forçada” da transição. Neste sentido, em maio de 2022, foi aprovado o REPowerEU plan, iniciativa com grande alcance económico e ambiental que visa reduzir a dependência de combustíveis fósseis russos, via aumento da eficiência, aceleração da substituição do gás natural por insumos limpos, como hidrogénio verde, e aumento da cota de mercado das renováveis para até 2030.
Assim, as medidas emergenciais, complexas e multisetoriais, voltadas ao desenvolvimento de novas tecnologias verdes através de maciços programas de investimentos, buscam superar um imenso desafio: a conversão acelerada para uma matrizy mais limpa e que simultaneamente garanta segurança energética. Porém, usinas termelétricas a carvão têm que ser acionadas para evitar problemas de suprimento e conviver com inflação elevada, uma vez que não há outra alternativa em cena no curto prazo. É bom não esquecer que a Europa passa por essas dificuldades porque quer.
Apoiou a “politização anti-russa” de Zelenski, deu-lhe os incentivos necessários, mas nà0 quis confrontar diretamente a Rússia. O quadro, portanto, mostra uma sombra do que foi a Europa Ocidental pala o mundo que surgiu da 2a guerra mundial. A Europa, essa ocidental, de que estamos a falar, já surgiu ultrapassada por novos “players”: os EUA, outrora isolacionistas, e a URSS, a chamada União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a praticar 0 socialismo de Estado (hipertrofia do no), hoje, Rússia!
Tzar é uma palavra russa, derivada do César Romano. Pois bem, Rússia soube manter sua posição de domínio sobre um imenso território, induzindo a Europa Ocidental e a Leste a depender de seus insumos energéticos (petróleo e gás), inclusive na hoje Ucrânia, que de região tornou-se um país, há pouco mais de 30 anos de independência plena.
Tzar é uma palavra russa, derivada do César Romano. Pois bem, Rússia soube manter sua posição de domínio sobre um imenso território, induzindo a Europa Ocidental e a Leste a depender de seus insumos energéticos (petróleo e gás), inclusive na hoje Ucrânia, que de região tornou-se um país, há pouco mais de 30 anos de independência plena.
O mundo já assistiu o desaparecimento do socialismo de Estado na China, Rússia e vizinhanças, mas sem solução, porém, para os países em desenvolvimento na Ásia (menos), África descolonizada e América Latina. Essa questão é de suma importância para a superação da pobreza a atormentar muita gente, como por exemplo no Brasil.
O assistencialismo e programas sociais não resolvem as penúrias dos países em desenvolvimento e, do contrário, as intensificam. O Brasil optou pela livre iniciativa económica, porém, com a presença forte do Estado (assistencialismo). Nessa parte, e só para exemplificar, tanto faz ser Lula ou Bolsonaro, tirante a retórica (o Estado Provedor). Ambos são responsáveis por programas intensivos
e insustentáveis, a curto prazo, de assistência social, a sangrar as contas nacionais. A partir de 2023, o país precisa retomar o crescimento do mercado interno e elevar as exportações para compensar a tributação, já alta, dos setores produtivos.
O mundo já assistiu o desaparecimento do socialismo de Estado na China, Rússia e vizinhanças, mas sem solução, porém, para os países em desenvolvimento na Ásia (menos), África descolonizada e América Latina. Essa questão é de suma importância para a superação da pobreza a atormentar muita gente, como por exemplo no Brasil.
O assistencialismo e programas sociais não resolvem as penúrias dos países em desenvolvimento e, do contrário, as intensificam. O Brasil optou pela livre iniciativa económica, porém, com a presença forte do Estado (assistencialismo).
Nessa parte, e só para exemplificar, tanto faz ser Lula ou Bolsonaro, tirante a retórica (o Estado Provedor). Ambos são responsáveis por programas intensivos e insustentáveis, a curto prazo, de assistência social, a sangrar as contas nacionais. A partir de 2023, o país precisa retomar o crescimento do mercado interno e elevar as exportações para compensar a tributação, já alta, dos setores produtivos.
A política precisa debater com seriedade este momento crucial pelo qual passamos, sem demagogias. É ver o Chile, onde o povo, em efervescência, busca uma nova ordem constitucional que incorpore o pensamento da maioria! O centro democrático está longe do protagonismo que o Brasil dele espera, por estamos enredados numa disputa de egos antes que de programas de governo!
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