O presidente tem o dever de defender os oficiais que o ajudam a governar das sandices e grosseiras agressões do autointitulado filósofo Olavo de Carvalho
O nome que encima o artigo é de um famoso mago russo, supostamente dotado de poderes extrassensoriais, acima, portanto, dos cinco sentidos e do raciocínio lógico que nós, simples mortais, possuímos. Pessoas como Rasputin têm existido na história, influenciando governantes ou atendendo pessoas comuns, ansiosas por curas milagrosas, fortunas desejadas, poderes ansiados ou, mais frequentemente, o amor de pessoas que entram, mas saem da vida dos viventes apaixonados.
Agora mesmo, no Brasil, há um escritor, supostamente genial e mal-educado, pelas palavras chulas e pelo ego inflado, dizendo-se o melhor pensador do Brasil, embora viva no estado de Virgínia, nos Estados Unidos (EUA), onde ninguém o conhece, a não ser incautos estudantes graduados do Brasil, mal-informados.
O “talzinho” responde pelo nome de Olavo de Carvalho e não sei como se infiltrou no clã dos Bolsonaros, onde exerce nefasta influência, e fala mal do Exército porque quer reimplantar uma ditadura no Brasil. Ele, não, o Exército.
Relata Cristian Klein, em matéria jornalística no Valor Econômico: “Num acirramento da disputa entre os dois principais grupos que influenciam o presidente Jair Bolsonaro — os generais da reserva e os ‘olavetes’ —, o escritor Olavo de Carvalho disparou uma campanha contra a ala militar e publicou quase meia centena de mensagens pelo Twitter contra as Forças Armadas, 17 delas com ataques ao ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz. ‘Não venha agora choramingar que foi ofendido, Santos Cruz. Foi você que começou isto, sem a menor provocação, dois dias depois de eu o haver elogiado. Você simplesmente ‘não presta’, escreveu.
Responsável pela indicação dos ministros da Educação e das Relações Exteriores, Olavo de Carvalho reagiu depois das críticas de Santos Cruz publicadas em entrevista. O ministro classificou Olavo de Carvalho como uma pessoa com ‘desequilíbrio evidente’, ‘inconsequente’, que utiliza um ‘linguajar chulo, com palavrões’.
Santos Cruz também disse nunca ter se interessado pelas ideias do autodenominado filósofo, que mora em Richmond, estado americano da Virgínia. ‘Santos Cruz: sem a minha obra de três décadas, da qual você nada sabe, você jamais teria chegado ao posto que agora ocupa, insinuou o nosso Rasputin. E disse mais: “O presidente Bolsonaro é um homem grato. Você é apenas um monstro de autoadoração e empáfia”, publicou.
Klein, fino analista desse Brasil de direita, acrescenta: “Considerado guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho conta com o apoio do presidente. Recebeu tratamento privilegiado na visita de Bolsonaro aos Estados Unidos e é admirado por seus filhos, Carlos Bolsonaro, vereador pelo Rio, e Eduardo Bolsonaro, deputado federal .
O perfil ideológico, radical, e pouco pragmático desse “guru” tem gerado sucessivas brigas com a ala militar, em questões como a crise na Venezuela e na dança das cadeiras no Ministério da Educação. ‘Foram os generais que permitiram a transformação total das universidades brasileiras em centros de formação de militantes comunistas. Eles nunca perceberam a dimensão da merda que a sua política educacional estava produzindo’, escreveu, atribuindo às Forças Armadas a ascensão do PT. ‘Militares medíocres repentinamente colocados em altos cargos públicos só têm contra mim uma inveja incurável’. Que cara paranoico, não?
Ao que tudo indica, esse Olavo é um ególatra incurável, lendo-se os textos que ele próprio escreveu delirantemente… Quem conhece a sua obra diz que não cheira bem. Não é para menos. Os esquizofreniformes têm mesmo “manias”, duas delas são onipresentes: o complexo de grandeza e a mania de perseguição, características bem presentes na personalidade do Olavão, filósofo de subúrbio.
Mas o presidente tem o dever de defender os oficiais que o ajudam a governar dessas sandices e grosseiras agressões do autointitulado filósofo Olavo de Carvalho, na verdade um elemento com sérios indícios de esquizofrenia. Sua mania de grandeza é tal que ele próprio alardeia ter escrito o maior livro de filosofia crítica (análise de outros filósofos, desde os pré-socratórios). Não dá aula em nenhuma universidade, nunca fez concurso. É “perseguido”! Agora são os militares que ele ataca. Só mesmo no Brasil coisas assim acontecem!
Esse cidadão — parece que tem dupla nacionalidade — não é reconhecido pela intelectualidade brasileira e tampouco pelo norte-americana. Parece mais um bufão do que educado professor, a começar pelo palavrório que usa. Em seus textos, a palavra “merda” sentou praça, em sua real acepção, nada a ver com a “merda” que atores de teatro usam na estreia das peças a encenar. Não, nada disso. Nome assim, tão significativo, ele o usa em sentido original, caso dele mesmo, segundo aqueles que conhecem a sua “obra”…
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