Criaram um clima de ingovernabilidade contra Temer. Mesmo com teto de gastos, uma excelente equipe econômica, as reformas trabalhista e previdenciária e a economia crescendo.
O inquisidor-mor denunciou o presidente. O blog Imprensa Viva acertou em cheio: “Por mais que o presidente Michel Temer não tenha conquistado altos índices de popularidade, uma coisa todos devem concordar: nenhum presidente da história do país sofreu ataques tão implacáveis de origens tão distintas e conseguiu se manter de pé como ele. Temer foi alvo de ações ferozes e letais planejadas por setores do Judiciário, incluindo a PGR e o STF, de quase toda a imprensa brasileira, dos artistas, dos partidos de esquerda e de formadores de opinião nas redes sociais e, pelo menos até o momento, conseguiu resistir com elegância. O mérito por ter resistido a forças tão devastadoras é todo de Temer e de mais ninguém. Os empregados da Globo ficaram esbaforidos de tanto pedir a renúncia do presidente. Nem a Globo, nem os artistas, Janot, Fachin, os partidos de esquerda, os movimentos sociais e sindicais conseguiram convencer a população a ir para as ruas pedir a renúncia”.
O blog prossegue: “Logo que assumiu o poder, Temer lavou a alma dos brasileiros e mexeu com interesses poderosíssimos. Demitiu mais de 20 mil macacos petistas que viviam dependurados na máquina pública, acabou com a mamata dos artistas petistas que viviam das verbas da Lei Rouanet, cortou verbas públicas para jornalistas de aluguel, sites petistas e todos os blogs sujos da esgotosfera, não aliviou Lula dos objetos que ele roubou dos palácios do Planalto e Alvorada, cortou os 80 motoristas de Dilma, acabou com a farra das grandes empresas no BNDES, rompeu contratos com empresas amigas do PT e propôs quebrar as pernas de mais de 13 mil sindicatos do Brasil através da extinção da contribuição sindical obrigatória. Como se não bastasse, Temer conseguiu tirar o Brasil da pior recessão em mais de 100 anos, reduziu a inflação, conteve a escalada do dólar, reduziu juros e o país já estava começando a gerar empregos com carteira assinada, até que veio a tentativa de golpe. Fiando-se nos baixos índices de popularidade de Temer, a Globo e o PT acharam que o derrubariam com um espirro. Juntaram-se aos bandidos da JBS e armaram um “vídeo preparado” em conluio com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o ministro Edson Fachin. Janot até encarregou seu braço direito na PGR, o ex-procurador Marcelo Miller, para orientar Joesley Batista, que conseguiu um belíssimo acordo de delação premiada”.
Temer foi à guerra contra o grupo JBS, do criminoso confesso Joesley Batista. “Em uma sequência devastadora de ataques, Temer encerrou uma linha de crédito de R$ 9 bilhões que a J&F tinha na Caixa Econômica, cancelou um contrato de fornecimento de gás da Petrobras para uma termelétrica do grupo e elevou o teto das multas da Comissão de Valores Mobiliários de R$ 500 mil para R$ 500 milhões. A JBS é alvo de nada menos que nove inquéritos na CVM. Temer literalmente quebrou as pernas de Joesley Batista”.
A conspirata visa derrubar Temer, que reagiu. Expôs Janot de forma cruel, ao insinuar que ele recebeu dinheiro por meio de Miller, que deixou o Ministério Público Federal para atuar em um escritório de advocacia que negociou o acordo de leniência da JBS. “Talvez os milhões de honorários recebidos não fossem apenas ao assessor de confiança [Miller], mas eu tenho responsabilidade e não farei ilações. Tenho a mais absoluta convicção de que não posso denunciar sem provas”, disse Temer, referindo-se ao ex-procurador como “homem da mais estrita confiança de Janot”.
A ilação de Temer é uma “presunção” lógica. Ilógica, digo eu, como ex-juiz federal, é dizer que Temer “solicitou” ou “recebeu” R$ 500 mil de Joesley. Mas onde está a prova do recebimento? Sem ela crime não há. Faça-me o favor, sr. Zveiter. Pôde ser Pilatos, mas agiu como Judas. Vá pedir perdão ao seu rabino. Zveiter, da turma do Cabral no Rio, aceitou uma denúncia vazia por pilantragem política e falta de caráter.
É como bem disse Mariz de Oliveira, na defesa do presidente: “Deseja-se encerrar este tópico exteriorizando a mais profunda indignação de um advogado criminal, que milita na defesa há quase 50 anos, quanto à afirmação de que o presidente recebeu uma mala contendo R$ 500.000. Prove senhor acusador…”!
Anularam, por envolver a presidente, a gravação entre Dilma-Lula (“Use só se for necessário, viu Lula.”). Isso sim é obstrução da Justiça: nomear Lula ministro para lhe dar foro especial e evitar a prisão, que se esperava viesse a ocorrer. A gravação que ele armou entre Joesley e Temer, no entanto, é a base de sua acusação. Pode haver, senhor Janot, maior contradição?
A Rede Globo, a mídia da esquerda, e os políticos em geral criaram um clima de ingovernabilidade contra Temer. Mesmo com teto de gastos, uma excelente equipe econômica, as reformas trabalhista e previdenciária e a economia crescendo. Tirem-no e quero ver o que poderão fazer de melhor. Estou certo de que vão se danar e nós vamos pagar a conta.
Faça seu comentário