Vazio – quatro meses depois e a pergunta permanece: quem matou Marielle?

(Migalhas – edição de 19/7)

Poema do Dr. Wenceslau Teixeira Madeira.

Marielle Franco

Foto: Mídia Ninja

Num carro, Marielle Franco emudeceu,

Junto com ela seu motorista,

Logo após, dar uma entrevista!

Naquele triste dia, senti um tranco,

Que abalou meu coração!

abala,

abala,

abala,

abala

abala

abala

abala

abala

abala

Abalaram os corações de todos nós,

Será mesmo que Marielle ficou sem voz?

Não!

Milhões de balas não fariam Marielle calar!

O corpo, sim, desaparece, mas, a voz fica a ecoar

Porque o espírito ninguém pode matar!

Mas, afinal o que representava ela ?

Os fracos e os oprimidos da favela!

Só?

Não !

No Rio, representava seus eleitores

E seus incontáveis admiradores;

Defensora Incansável e destemida

Daqueles de menos sorte na vida,

Da LGBT, dos afro-brasileiros, artistas,

Só não defendia bandidos e terroristas!

Indaga o povo, — quem matou a ativista ?

Milicianos, corruptos e os violentos?

Xi… cuidado tiroteio, mais tiroteio!

Virgem santa, bala perdida, de onde veio?

Alerta geral!

Passou raspando , mais um caiu no chão.

Tiro certeiro bem no coração.

Mais uma bala perdida

E tomba no solo mais uma inocente vida!

Ninguém sabe de onde veio!

Ninguém sabe, de onde o tiro partiu

Ninguém viu.

Nem o Governo Federal!

Apelaremos, então, para quem, neste Brasil!

Para um ente sobrenatural?

Não!

Para o nosso Deus Celestial!

AMÉM.

De Nova Lima, para BH,

Para as mulheres batalhadoras.

Do indignado Wenceslau.

Contra a hipocrisia nacional.

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