Bolsonaro e o mercado

Hoje em dia, importa quão maior é a economia de mercado do país e suas políticas comerciais, de modo a elevar o nível de vida de suas populações.

A questão eleitoral no Brasil é importante porque fará a opção na última fronteira entre liberalismo político e econômico e estatismo socializante, e que rumos a economia e a política internacional do Brasil tomarão. Basta Bolsonaro subir para o mercado de capitais também subir…

De fato, os EUA e a Europa Ocidental e do Leste adotaram economias de mercado, o mesmo ocorrendo com a Rússia e a China, antes bastiões do socialismo. No Sudeste Asiático, o mesmo padrão está se impondo até no Vietnã. A Coreia do Norte planeja a progressiva integração com a do Sul, capitalista.

 Bolsonaro e o mercadoNa América do Sul e Caribe – somente nesta parte do Terceiro Mundo –, encontramos ainda exemplares exóticos de socialismo. Cuba, parada há 65 anos no tempo, caindo aos pedaços, com racionamento de comida (aliás, a Coreia do Norte já passou por isso e safou-se com a ajuda dos conselheiros chineses). E também a Venezuela, em processo de decomposição irreversível.

É uma vergonha termos no Brasil um partido como o Partido dos Trabalhadores (PT), dominado por um líder egoico e ambicioso, sem nenhuma cultura ética e política, com posições estatizantes, assistencialistas e, portanto, filossocialistas. Tem um discurso ultrapassado de luta de classes, importado do Nordeste de Antônio Conselheiro, a que aderiram intelectuais fanatizados pela Guerra Fria, que nem existe mais, e artistas delirantes e desentendidos. Pseudointelectuais que acham “modernidade” ser a favor de um projeto igualitário que eles próprios nem sequer sabem direito o que é (artistas e mentecaptos se assemelham; muitos vivem no mundo da lua, interpretando “papéis”). São presas fáceis dos partidos ultrapassados “de esquerda”. Aliás, o que é hoje “de esquerda”? Essa terminologia só tem vez na Itália e no Brasil. Essas expressões são do tempo da Revolução Francesa, faz séculos.

Hoje em dia, importa quão maior é a economia de mercado do país e suas políticas comerciais, de modo a elevar o nível de vida de suas populações. Vocês conhecem algum país em que o Estado é dono de tudo que seja desenvolvido? Não há nenhum. Quando Deng Xiaoping, em 1982, disse – por ocasião da abertura econômica da China – que não lhe importava a cor do gato, mas a sua capacidade de comer os ratos do paiol, o PT estava começando. Quando a China começou a ser capitalista, o PT, num país capitalista, iniciava a sua triste trajetória em busca do estatismo. E começou com um discurso disruptivo que até hoje prejudica nosso país. É o “nós contra eles”, os “trabalhadores” contra os “patrões”, que ficaria bom dois séculos atrás. Discurso oportunista, mentiroso, de má-fé, que captou camadas imensas de jovens idealistas em busca de “justiça social”. O PT ficou 16 anos no poder, incluindo o vice, mais atuante, nada fez!

Portanto, por largo tempo e, principalmente agora, investidores internacionais e nacionais esperam a derrota do PT para iniciar um novo ciclo de investimentos, o que fará o país crescer, pois o Estado nacional está quebrado (déficits primários de até R$ 150 bilhões; dívida pública de 78% do PIB, disponibilidade de 3% do orçamento para investimentos, ou seja, uma taxa irrisória em meio ao maior desequilíbrio fiscal jamais visto em nossa história – mais despesas que receitas, resquícios do período de 2002 – primeira eleição de Lula até outubro de 2015 (impeachment de Dilma).

Sob o PT todos os índices pioraram: emprego, salário, saúde, educação, governabilidade, polarização ideológica (desgraça nacional).

A ideologia petista não vicejaria na Colômbia, na Argentina, no Chile, no Paraguai (crescendo a 8% ao ano). Só mesmo no Brasil. Tenho para mim que o PT é caso de polícia. Leia-se o seu programa na internet (controle de imprensa, escola tutelada, restrições partidárias, lavagem cerebral, estatização da economia, confisco das rendas mais altas, distributivismo forçado). O programa do PT é assustador, pela falta de lógica e desconhecimento dos princípios mais básicos de economia política.

Das duas uma: ganhamos nas urnas com Bolsonaro (não há outro), ou enquadramos o PT na Lei de Segurança Nacional e acabamos com sua existência, ante a inquietação dos quartéis e a necessidade inadiável de nos tornar um país normal, como a Colômbia, o México, o Paraguai, para quem estamos perdendo investimentos.

Cícero, em Roma, além dos seus discursos contra Catilina (as Catilinárias), pontificou no Senado, com a sua insistência em derrotar Cartago (dos fenícios), que estava ganhando a guerra comercial com Roma. Dizia sem cessar: “Destrua-se Cartago!.” O Brasil não pode mais condescender com a existência viciosa, perniciosa, destrutiva do PT (aliás, o mais corrupto dos partidos brasileiros, haja vista o mensalão, o petrolão, o BNDES, o conluio com as empreiteiras etc.). Outro caminho não há se não agirmos como Cícero: “Destrua-se o PT!” e salve-se a pátria.

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